Por Fernando Vieira Filho
(1)
Dias atrás, em um raro momento dedicado a mim mesmo, comecei a refletir sobre o porquê de nós, humanos modernos, vivermos quase sempre cansados, com aquela sensação de que estamos sempre atrasados... Ficamos irritados com facilidade, vemos cada vez menos os amigos e a família. Casamos com o trabalho. Divertimo-nos pouco. Consumimos vitaminas, energéticos, analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos...
E pensei, provavelmente paramos de usar nossa poderosa máquina de sonhar, visualizar e pensar.
Dias atrás, em um raro momento dedicado a mim mesmo, comecei a refletir sobre o porquê de nós, humanos modernos, vivermos quase sempre cansados, com aquela sensação de que estamos sempre atrasados... Ficamos irritados com facilidade, vemos cada vez menos os amigos e a família. Casamos com o trabalho. Divertimo-nos pouco. Consumimos vitaminas, energéticos, analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos...
E pensei, provavelmente paramos de usar nossa poderosa máquina de sonhar, visualizar e pensar.
Toda obra humana existente na face da Terra já existiu antes na mente de
alguém que sonhou. Já se dizia que tudo que pode ser imaginado pode ser
construído. Há cerca de 150 anos, Júlio Verne (1825-1905) foi chamado de
ficcionista maluco ao antever máquinas maravilhosas como os submarinos e as
naves espaciais. Walt Disney (1901-1966) visualizou um grande parque temático
quando olhava para um terreno pantanoso na Flórida. Juscelino Kubitschek
(1902-1976) sonhou com Brasília muito antes das obras começarem. Samuel Klein
(1923-), fundador das Casas Bahia, visualizou centenas de lojas espalhadas pelo
Brasil afora. Sem falar em Steve Jobs (1955-2011) um dos maiores visionários e
gênio criativo de nosso século, que sonhou um mundo melhor, mais confortável e
prático. Mas infelizmente, os “devaneadores” estão sumindo. O ritmo alucinado
da vida moderna está impedindo que nós sonhemos de olhos abertos, que tenhamos
tempo para pensar e visualizar. A maioria de nós não está utilizando
devidamente essa máquina poderosa e única chamada “imaginação”.
As tecnologias da informática plugadas a Internet, ao invés de proporcionarem o aumento das horas de lazer e descanso, têm provocado a extensão das jornadas de trabalho de oito para 12 ou 15 horas. Com os laptops, Iphones, tablets conectados à “net”, os escritórios, os consultórios se tornaram virtuais, móveis. Eles passaram a nos acompanhar durante as viagens, nos restaurantes, no lazer e nas residências. Nossa obsessão por preencher qualquer tempo livre escutando notícias, “surfando” no “cyberspace”, jogando videogames ou assistindo televisão está deixando nossas mentes cada vez mais ocupadas, sem tempo para o sonho, para a criatividade.
As tecnologias da informática plugadas a Internet, ao invés de proporcionarem o aumento das horas de lazer e descanso, têm provocado a extensão das jornadas de trabalho de oito para 12 ou 15 horas. Com os laptops, Iphones, tablets conectados à “net”, os escritórios, os consultórios se tornaram virtuais, móveis. Eles passaram a nos acompanhar durante as viagens, nos restaurantes, no lazer e nas residências. Nossa obsessão por preencher qualquer tempo livre escutando notícias, “surfando” no “cyberspace”, jogando videogames ou assistindo televisão está deixando nossas mentes cada vez mais ocupadas, sem tempo para o sonho, para a criatividade.
Uma pesquisa recente entre executivos e profissionais liberais revelou
que dois terços deles passam menos de meia hora por dia pensando ou sonhando. O
preocupante é que estamos nos alimentando e acomodando com a fartura de "pratos feitos", repletos de
sonhos fabricados pelos outros. A mídia é pródiga na oferta de sonhos “feitos”.
Para alegria da nossa cada vez mais preguiçosa imaginação, as imagens de
apartamentos, carros, lugares paradisíacos para passar as férias já chegam
prontas. Os momentos ou intervalos criativos estão ficando cada vez mais
restritos. Eles aparecem rapidamente no chuveiro, no quarto, quando fazemos uma
caminhada, dirigimos ou usamos algum meio de transporte. Dificilmente alguém
tem uma boa ideia durante as horas normais de trabalho nos escritórios. Talvez
devêssemos colocar chuveiros, espreguiçadeiras, esteiras elétricas nos
escritórios para os “intervalos de criação”. Que seria uma solução simples e
barata, que tomaria uns vinte minutos por dia nas empresas.
O sonho e a imaginação são os primeiros passos para qualquer
empreendimento. Sem eles, a mesmice impera, a mediocridade vence e o progresso
humano fica travado. Sonhar não custa nada, mas rende muito. É hora de reagir:
vamos aquecer e reativar nossa poderosa máquina de sonhos, que é a nossa mente!
(1) Fernando Vieira Filho
(1) Fernando Vieira Filho
Psicoterapeuta/Autor do livro - Cure suas Mágoas e Seja Feliz! - Barany
Editora - São Paulo 2012
(55 11) 99684-0463 (São Paulo e Brasil)
(55 34) 3077-2721 (Uberaba)
www.harmoniacomflorais.com
http://harmonize-se-com-florais-de-bach.blogspot.com.br/
http://curesuasmagoasesejafeliz.blogspot.com.br/
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