GRUPO DE APOIO EMOCIONAL PARA PACIENTES COM CÂNCER


GRUPO DE APOIO para trabalhar as causas emocionais que levam a pessoa a “fazer” um câncer, sob a orientação do psicoterapeuta Fernando Vieira Filho
         
Em Uberaba-MG

 Sessões em grupo, com duração de duas horas cada: Às quintas ou às sextas-feiras, entre 14h e 16h.

Valor (por sessão): R$ 40,00 (quarenta reais)

Justificativa: A cada dia, a ciência médica psicossomática apresenta provas científicas sobre as causas emocionais que levam as pessoas, de forma absolutamente inconsciente, a desenvolver o câncer. Atualmente, o câncer já é considerado uma doença autoimune - fatores genéticos e ambientais vêm perdendo a força como causas exclusivas.

Objetivo: Mostrar e, sobretudo, conscientizar o grupo das possíveis causas emocionais que levaram cada participante a “fazer” o câncer em seu corpo físico, sem deixar de lado, em tempo algum, a importância do tratamento médico convencional.

Culminância: Quando a pessoa entende e se conscientiza da causa emocional, que é um problema a ser resolvido de forma racional, objetiva e conclusiva, ela aceita sua realidade e se adapta ao tratamento médico convencional com mais facilidade, permitindo, assim, que os medicamentos sejam mais eficazes e abrindo-se para o processo de cura.

Metodologia: Baseada na metodologia e técnicas psicoterapêuticas do psiquiatra Elias Barbosa (1934-2011),  apresentadas no livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ! – com exposição audiovisual e dinâmicas corporais e escritas.

Orientador do grupo: FERNANDO VIEIRA FILHO - Psicoterapeuta clínico, escritor, conferencista e especialista em terapia com Florais de Bach, Fernando segue a linha psicoterapêutica sistêmica, que é uma abordagem que surgiu sob a influência da Física Quântica e da Psicologia Transpessoal, na qual o ser humano é visto em todos os seus aspectos - físico, mental, emocional e espiritual.

É autor do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ! - Barany Editora – 2012, e coautor do livro DIETA DOS SÍMBOLOS - Melhoramentos - 2004.

Pós-graduado em Administração de Empresas (FCETM) e Política e Estratégia (Escola Superior de Guerra), e diretor da Plural Consultoria Ltda., desde 1995, empresa voltada para a prestação de serviços na área de consultoria em comportamento e desenvolvimento humano.

www.harmoniacomflorais.com

Informações: 34-3077-2721 ou 34-9972-4096 // E-mail: ffvfilho@terra.com.br
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 LEIA, ABAIXO, UM CAPÍTULO DO LIVRO “CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ!”, DE FERNANDO VIEIRA FILHO, ONDE HÁ UM RELATO REAL DE UM CASO DE CÂNCER E O PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO DA CAUSA EMOCIONAL E DA CURA:

Capítulo 7 do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ, de Fernando Vieira Filho – Barany Editora

Caso de Helene: O câncer e o ódio

Quinze minutos depois, já descansados, os dois voltaram para o escritório.

Sem muita pressa, Dr. Eck, começou o relato do interessante caso de Helene:

– Em 1940, quando fui voluntário no Hospital Charité de Berlim, escolhi prestar meus serviços na ala oncológica feminina deste hospital. Ao longo dos anos, nas entrevistas e pesquisas que fiz, constatei que 99% das pacientes em tratamento de câncer naquela ala do hospital tinham mágoas doloridas. A palavra “mágoa”, a meu ver, é uma forma que as pessoas têm para camuflar o “ódio” que sentem por aqueles a quem dedicaram muito amor e que as decepcionaram – maridos, filhos ou pais.
– Concordo Dr. Eck!
– Numa noite quente, em meados de julho, eu estava de plantão na enfermaria do quinto andar daquele edifício, quando conheci uma senhora chamada Helene. Com exatos 63 anos, Helene era uma mulher madura de tez suave e branca, traços finos e regulares que deixavam entrever a beleza de sua passada juventude. Muito simpática e falante, estava internada há cinco dias para tratamento radioterápico. Seu diagnóstico: câncer de colo de útero. Aproximei-me, como sempre fazia, de forma amigável, e me apresentei. Depois de alguns minutos de uma conversa trivial, perguntei a Helene pelo seu marido e filhos. Em rápidos segundos, ela me respondeu com chispas de ódio que saltavam de seus olhos e lhe corroíam o ser: “Meu marido é um canalha doutor, tem outra mulher e nunca veio me visitar.” E com uma voz camuflada e soturna, ela continuou: “Meus filhos são bons... chegam aqui para me visitar, mas não ficam mais do que uns dez minutos, sempre dizem que têm alguma coisa por fazer.” Vendo seu olhar perdido em algum horizonte invisível, senti compaixão por aquela mulher, imersa em seu ódio que a envenenava de tal forma que, com certeza, a radioterapia nenhum efeito terapêutico fazia em seu tumor que, ao contrário, segundo o que li em seu prontuário, se desenvolvia muito rápido. Em dado momento, perguntei-lhe porque não perdoava o marido, e Helene me respondeu, com raiva no olhar: “Ele não merece o meu perdão. Você acha que vou dar a ele esse prêmio por sua infidelidade e falta de respeito?” E eu, já acostumado a ouvir esses argumentos, expliquei que o perdão seria para ela se libertar daquela dor em sua vida. Assim, ela conseguiria potencializar o tratamento médico e fazer o câncer caminhar para a remissão, da mesma forma que ela o fez aparecer justamente em seu útero – o órgão que a mulher oferece ao marido para ser a mãe de seus filhos. E ainda fiz um alerta a Helene: “Seu marido não está nem um pouco preocupado com sua doença, aliás, com certeza, ele ficará muito satisfeito com sua morte prematura, pois assim sendo, não vai se preocupar com separação, divórcio, partilha de bens, advogados e outras coisas desagradáveis que acompanham o fim de um casamento.”

 – Que franqueza, Dr. Eck!
– Sim, Kai, esse é o meu tratamento de choque. Helene me olhava o tempo todo, entre surpresa e melancólica. E eu continuei a alertá-la explicando que ódio e amor andam juntos e, quando o amor encontra a decepção, o ódio cresce e envolve a mente de tal maneira que a pessoa perde o controle e procura formas e meios para atingir o alvo de seu ódio. Alguns ameaçam, tentam o suicídio, e esta é uma forma consciente e covarde de agir. Mas os meios mais comuns de tentar atingir estes mesmos objetivos têm como “pano de fundo” a sedutora e perigosa autopiedade, através de doenças e até acidentes que levam a uma incapacitação temporária ou permanente. De forma inconsciente, as doenças se desenvolvem e acidentes acontecem ao nosso corpo sob o expresso e frio comando de nossa mente. E continuei dizendo a ela com alegria e uma ponta de malícia: “Mestra Helene, se você quer atingir seu marido de verdade e com eficácia, fique viva! Isso mesmo, não se deixe morrer, queira viver! Perdoe! Não para aliviá-lo de seu erro, mas por você mesma, para aliviar sua alma. Você não merece tê-lo presente em seu campo mental a todo instante.” Então, eu disse-lhe que permitisse que aquele tratamento médico fizesse seu trabalho benéfico em seu corpo e que ela agradecesse a Deus pela oportunidade de estar naquele hospital tão moderno. Expliquei-lhe que era possível solicitar à sua mente – poderosa e obediente – que restringisse cada vez mais a célula tumoral que, descontrolada, perturbava a harmonia do seu corpo. E se ela quisesse se libertar mais rápido ainda de todo esse peso que carregava, sugeri que providenciasse um bom advogado para iniciar o processo de seu divórcio.
– E Helene, como reagiu diante de tanta franqueza? – perguntou Kai, profundamente admirado com a objetividade do Dr. Eck.
– Helene não conseguia emitir uma palavra, mas seus olhos brilhavam. E eu continuei com os meus conselhos: “Todos os dias ao acordar, dirija seu olhar para um espelho mais próximo, e comece, com prazer, a se apaixonar pela pessoa mais importante de sua vida: Você!” Ela me olhou, com surpresa e descrença, mas não me intimidei: “Isso mesmo, mestra Helene, você! Aliás, minha cara, quem é que tem estado com você neste leito de enfermaria o tempo todo? Você com você!”

– Grande verdade, Dr. Eck!

– Como eu tinha que atender a outras pessoas no hospital, despedi-me dela, e escrevi no meu receituário uma “prescrição médica” que dizia: “Diga ‘Não’! Tomar este ‘medicamento’ o quanto quiser e quantas vezes ao dia forem necessárias.” Helene, sem entender se era brincadeira ou não, perguntou a mim: “Dizer ‘não’, doutor Eck?” E eu, bem humorado, olhando firme nos olhos de Helene, respondi: “Isso mesmo, mestra Helene, se você soubesse falar ‘não’, hoje não estaria aqui comigo nesta enfermaria de hospital. Muito provavelmente, você estaria rodeada de filhos solícitos e reconhecidos e um marido amoroso e fiel.” Ela, espantadíssima, exclamou: “Como é que é?” Infelizmente, eu não pude continuar nossa conversa naquele dia, porque uma voz feminina metálica e desagradável soou no alto-falante do corredor do hospital, me convocando para atender uma emergência no setor psiquiátrico. Apenas disse a Helene: “Uma coisa de cada vez! Por hoje, pense apenas no que eu lhe disse sobre ódio e perdão.” Despedi-me, desejando-lhe melhoras.

 Intrigado, Kai quis saber do médico sobre a importância da palavra “não”.

 Então, Dr. Barth olhando firme nos olhos de Kai, perguntou:

 – Kai, você sabe dizer “não” às pessoas que ama?

Desconcertado, Kai respondeu que não conseguia e que muitas vezes sofria por isso.

Dr. Eck sorriu, levantou-se e dirigiu-se até sua eletrola Grunding e colocou um LP da Orquestra Filarmônica de Berlim, regida pelo inesquecível Herbert Von Karajan, e uma bela música de Pachelbel soou magistral pela sala.

Fim do capítulo 7 do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ!

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