Segredos da felicidade conjugal


Por Eliana Barbosa*
27/08/2010

Aproveitando a importante matéria de capa da Revista Veja, desta semana, intitulada “Casar faz bem”, faço uma breve reflexão sobre os segredos da felicidade conjugal. Na verdade, estes segredos são pequenos detalhes que fazem a diferença nos relacionamentos afetivos, capazes de garantir acesa a chama do amor e do companheirismo, mesmo depois de muito tempo de casamento.

No meu ponto de vista, o detalhe fundamental para a felicidade a dois é o fato de cada cônjuge estar bem consigo próprio, ou seja, ter uma autoimagem positiva e confiança em seu próprio valor. A questão da autoestima é básica, porque, se uma pessoa não se valoriza, como vai querer ser valorizada pelo outro? Impossível! E quando os cônjuges estão em paz com a sua própria pessoa, são mais respeitosos em relação à individualidade de cada um, sabendo que o casal é formado por duas pessoas inteiras, que se uniram não para se completarem – pois que são inteiras –, mas para caminharem juntas em direção a um objetivo comum.

Uma união fadada à felicidade é aquela em que cada um dos companheiros se interessa pela vida do outro e o estimula ao crescimento integral, criando uma forte conexão emocional entre eles.

É importante também respeitar as diferenças, conhecendo como o outro se comunica e entende o mundo. Por exemplo, um parceiro mais visual, ou seja, que usa mais o que vê, ou o que escreve ou lê para se comunicar, terá alguma dificuldade em se relacionar com uma parceira mais cinestésica – que gosta de abraços e carinhos e lhe cobra essas atitudes, ou com uma parceira mais auditiva, que aprecia ouvir elogios e declarações de amor, e insiste em dialogar o tempo todo. Quem é mais visual não se sente confortável com muitos toques e “amassos”, nem gosta de pessoas que falam demais. Muitas vezes, a pessoa mais visual é considerada fria e insensível, mas isso não é um defeito dela, e sim uma característica na sua forma de ser e de se comunicar. A conscientização desse fato traz muito alívio aos relacionamentos, porque cada par pode buscar sua própria mudança, desenvolvendo novas habilidades na interação familiar.

Outro fator interessante e que tempera o casamento é manter o romantismo através da troca de bilhetes amorosos e ousados, bem como os parceiros se olharem mais nos olhos um do outro e cultivarem o diálogo construtivo e afetuoso – sem queixas, críticas e prejulgamentos.

Viver ancorado no momento presente é de grande valia na vida a dois, porque fatos dolorosos do passado, ao serem relembrados, acabam por deixar sombras e arestas no relacionamento.

E, finalmente, entender que os filhos precisam ter o seu próprio espaço na vida familiar, não devendo ocupar o espaço do casal. Para isso, os cônjuges devem preservar a sua privacidade e a afetividade dos primeiros tempos, com amor e maturidade.

Viver a dois em harmonia é um dos grandes desafios do ser humano, mas, segundo pesquisas mais recentes, é também uma das maiores fontes de alegria, saúde e prosperidade.

(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais
www.elianabarbosa.com.br
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