*A falta de informação da patologia banaliza a doença, que atinge 4,2 milhões de brasileiros.
Você certamente já ouviu dizer que tal pessoa é ‘de lua’, ou seja, ora está feliz e de repente fica mal humorada ou agressiva. Há quem se arrisque em taxá-la de bipolar, sem ao menos saber que a bipolaridade é uma doença grave e difícil de ser identificada, quanto mais banalizada.
Os médicos criticam a popularização do termo. E a informação a respeito da patologia ainda é o melhor caminho para entender o conceito, como funciona e acontece o tratamento da doença, que atinge 4,2 milhões de brasileiros, segundo estimativa da Associação Brasileira de Psiquiatria.
O Transtorno Bipolar tem origem psiquiátrica e caracteriza-se pela alternância de crises de euforia e de depressão. As crises podem durar dias ou até semanas. As manifestações de euforia deixam a pessoa agitada, agressiva, com excesso de autoconfiança, aumento da libido, diminuição do sono e comportamentos compulsivos.
Na depressão, os sintomas tendem a ser mais graves. Além de alteração de apetite, mau humor e tristeza, o paciente tem pensamentos suicidas. Pesquisas mostram que 50% dos bipolares pensam em se matar e 15% praticam a ação. Tanto que a expectativa de vida de homens bipolares, em comparação com a população geral, é 13 anos menor e de mulheres bipolares é 12 anos menor, segundo um estudo dinamarquês. "Estar triste é uma coisa, estar deprimido e não conseguir sair de casa é outra", diz a psiquiatra Ângela Scippa, presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar.
Nas duas crises, há um desequilíbrio na ação dos neurotransmissores, principalmente serotonina, norodrenalina e dopamina, que atuam no controle do humor e cognição. Quem tem cinco ou seis crises de euforia e de depressão pode ter até 10% da perda de memória, e as alterações no cérebro levam a perda funcional.
Em casa, a fronteira entre o estado normal e patológico pode ser identificado quando há queixa de alterações visíveis e níveis de normalidade. Por exemplo, alterações no sono, o uso excessivo de álcool e drogas (metade dos bipolares é dependente) e histórico familiar (80% dos casos são hereditários) são sinais de alerta.
A dúvida aparece em casos de hipomania leve, alguém muito ciumento ou irritado ao extremo, que podem ser considerados como bipolar.
O diagnóstico precoce sem dúvidas permanece na lista de prioridades para detectar a doença, que não tem cura. O tratamento acontece com ajuda médica e medicamentos.
Outras alternativas são manter um estilo de vida saudável, com rotinas de horário para dormir e acordar, restrição do uso de estimulantes, como a cafeína e drogas, além de terapias individuais.
*A matéria acima foi escrita pela jornalista Natália Farah.
Acrescentando a ótima matéria acima, eu pessoalmente, tenho acompanhado excelentes resultados, quando a pessoa com o transtorno, "trabalha" sua religiosidade (seja qual for a denominação).
É importante, para o doente, exercitar a fé em Deus, a sua espiritualidade, o trabalho voluntário e comunitário. Assim como, o apoio dos familiares e amigos é fundamental e necessário no tratamento da doença.
Com paciente já estabilizado pela medicação adequada, pode-se, aí então, iniciar o tratamento psicoterapêutico, junto a outras terapias de apoio.
Lembrando sempre, que é fundamental manter o acompanhamento médico psiquiátrico.
Fernando Vieira Filho é
psicoterapeuta, é
especialista em Terapia com Florais de Bach e autor do livro - Cure suas Mágoas
e Seja Feliz! - Barany Editora - São Paulo 2012
(55 11) 99684-0463 (São Paulo e
Brasil)
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(Uberaba)
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